terça-feira, 30 de outubro de 2012

O verdadeiro Drácula-Mito

Desde os finais do século XIX, com a aparição do conto Drácula, de Bram Atoker, o mito do vampiro generalizou-se na imaginação popular. A figura e o nome de um antigo e cruel chefe guerreiro dos Balcãs volta a rondar as mentes: o príncipe Vlad Dracul. ...A morte e o sangue jogam no papel primordial na imaginação dos homens, logo não é surpresa o êxito que alcança o tema do vampiro, morto-vivo que vive eternamente chupando o sangue das suas vítimas. Por intermédio da sinistra criatura, existe também o sonho, ainda que alterado, da existência infinita. ...Drácula relata o dramático confronto entre um grupo de pessoas, lideradas pelo professor Van Helsing, médico versado em ciências ocultas e o impiedoso vampiro da Transilvania, o conde Drácula. ...A tradição vampírica já se encontra solidamente implantada quando se publica um conto em 1897: na época dramática, Byron, Giovanni, Polidori evocaram estes mortos que abandonam os seus túmulos para atormentar os vivos. No entanto, a origem dos vampiros remonta ainda mais longe: as harpias da Antiguidade conhecidas por raptarem homens que nunca voltavam a aparecer, a monstros sedentos de sangue das lendas medievais russas, alemãs ou romanas. O curioso do conto de Stoker reside no seu aspecto sexual, tanto nos seus apetites sádicos como mórbidos. Também se encontra num certo números de processos que o autor, apaixonado pela magia, imagina para espantar os vampiros: a utilização do alho ou da cruz e o facto dos vampiros poderem entrar numa casa sem terem sido convidados, invenções várias vezes reproduzidas no cinema. ...Drácula, tal como o descreve Bram Stoker, é acima de tudo um personagem de ficção. Não obstante, o escritor inspirou-se, para criá-lo, num homem que realmete existiu, o sinistro Vlad IV, de alcunha Tepes, "O Empalhador".

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